Olá,

Não é fácil advogar na área criminal, sustentar a defesa no plenário do tribunal do jurí então..parafraseando o ilustre Dr. Sobral Pinto, “A advocacia não é profissão de covardes.” E o tribunal do júri não é lugar para aventureiros.
Os criminalistas precisam lidar quase que diariamente com violações de prerrogativas, agressões, arbitrariedades, abusos de autoridade por parte de alguns magistrados, promotores ou agentes das forças de segurança.
Porém, apesar de todos os desafios, exercer o nosso sacerdócio é algo muito gratificante. Nada se compara a sensação de fazer cessar uma injustiça ou contribuir para o restabelecimento de uma liberdade.
Ser criminalista é um orgulho, ser combativo e fazer parte desse seleto grupo é um privilégio.
Trata-se de um ecossistema em que se luta pelo básico: direitos, garantias, dignidade e respeito movidos por duas coisas, justiça e liberdade.
Também por isso o nosso sacerdócio é uma das mais belas e mágicas das profissões.
Além de gratificante, isso também nos impõe uma baita responsabilidade. Devemos dar o melhor de nós no exercício do direito de defesa.
Tudo que o criminalista consegue de positivo em favor do seu cliente, estará amparado em base jurídica reconhecida por um juiz, mediante uma sentença judicial. Se conseguiu uma absolvição/liberdade, é porque a lei previa esse direito. E direitos são direitos, independente de quem sejam seus titulares. Mesmo que você não goste do dono desses direitos, ainda que se queira minimizar o trabalho e os méritos do criminalista com invencionices do tipo “brechinhas na lei”, que pasmem, não existem “brechas na lei”, nós criminalistas não deixaremos de buscar o justo reconhecimento legal desses direitos, quer alguns gostem ou não.

Espero ter ajudado.

Obrigado,
Elton Machado

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